Os universos paralelos, que outrora eram considerados apenas como uma suposição hipotética pelos físicos, agora são uma teoria levada a sério. Embora a existência desses universos ainda não possa ser comprovada devido à falta de dados suficientes, os físicos continuam a investigar a teoria e buscar evidências que possam apoiá-la.
Em 2020, a NASA anunciou a descoberta de um “universo paralelo” em que o tempo corria para trás, o que rapidamente se tornou notícia em todo o mundo. No entanto, essa descoberta não era bem o que parecia, e a explicação para isso não era tão emocionante quanto se pensava.
Na verdade, a realidade por trás do “universo paralelo” descoberto pela NASA era simplesmente uma grande confusão, e a existência de outros universos ainda é considerada uma suposição. Neste artigo, exploraremos mais sobre essa teoria fascinante e a investigação contínua dos físicos para entender os segredos do universo.
Universo Paralelo: Teoria ou Realidade?
Um recente artigo publicado pela revista New Scientist levantou a possibilidade de que um universo paralelo pode existir, retrocedendo no tempo. A equipe da NASA responsável por analisar os dados da Antena Transitória Impulsiva Antártica (Anita), na Antártida, descobriu que os neutrinos, partículas subatômicas, pareciam vir de um ângulo diferente, atravessando o interior da Terra antes de chegar ao detector. Os pesquisadores concluíram que a física atual não pode explicar esse comportamento fora do comum dos neutrinos, e uma das possibilidades é a existência de um universo paralelo.
No entanto, muitos físicos acreditam que existem outras explicações possíveis e que ainda não é o momento de considerar a existência de universos paralelos. Segundo Peter Gorgam, principal pesquisador da Anita, é preciso esgotar todas as explicações dentro do Modelo Padrão de Física antes de considerar outras ideias que ultrapassam esses limites.
A ideia de um universo paralelo ficou popular devido a algumas publicações sensacionalistas, que atribuíram descobertas que nunca foram publicadas pelos pesquisadores. Na opinião de Ibrahim Safa, físico que trabalha com dados da Anita, a compreensão imperfeita do gelo antártico pode ser a explicação mais provável, mas há uma chance de algum novo fenômeno físico ser responsável pelos eventos da Anita.
Fonte – Galileu